Jaguariúna/SP
O controle biológico de doenças de plantas, o microbioma do solo, a ecologia de vírus fitopatogênicos e as doenças que estão transformando os cultivos agrícolas serão discutidos durante o 42º Congresso Paulista de Fitopatologia, de 2 a 4 de junho, na Embrapa Meio Ambiente (Jaguariúna, SP).
Os impactos ambiental e social da produção de alimentos são, em certa extensão, conhecidos dos consumidores, que cada vez mais demandam sustentabilidade dos meios de produção. Um próspero “ecossistema de inovação” está se desenvolvendo, com o surgimento ou fortalecimento de empresas inovadoras. Esta convergência tecnológica e social, que é a tendência para todas as ciências e inclui a fitopatologia e o controle biológico, será abordada na conferência inaugural pelo pesquisador e chefe-geral da Embrapa Meio Ambiente Marcelo Morandi.
"O controle biológico há muito deixou de ser o &39;patinho feio&39; da sanidade vegetal, acredita Morandi. É hoje uma ciência robusta e reconhecida".
Conforme Morandi, "soluções tecnológicas para os desafios da implementação do controle biológico no campo estão em pleno desenvolvimento nas instituições de pesquisa e nas empresas. Avanços na biologia computacional, biologia molecular, química de produtos naturais, bioestatística, nanotecnologia, tecnologia da informação, inteligência artificial, entre outras áreas, estão permitindo a convergência de conhecimentos que unem “bits, genes, neurônios e átomos” e permitem compreender e até planejar as interações entre plantas, microrganismos, insetos e outros elementos da natureza.
De acordo com o pesquisador da Embrapa Meio Ambiente Wagner Bettiol, presidente da comissão organizadora do Congresso, “no Congresso Paulista de Fitopatologia, organizado pela Embrapa Meio Ambiente e pela Associação Paulista de Fitopatologia em 2012, o controle biológico foi discutido intensamente. Os novos conhecimentos, obtidos pela ciência, nos últimos anos, permitiram que o controle biológico crescesse, em torno de 15% ao ano. Portanto, é de extrema importância ampliar as discussões sobre o tema diretamente e com os intrinsecamente envolvidos, para que a sociedade usufrua cada vez mais de tecnologias sustentáveis.
Para ver a programação completa e formas de inscrição, acesse aqui.
Fonte: Embrapa Meio Ambiente