Produto ajuda a planta a se defender do ataque de pragas e doenças
Um produto a base de nanotecnologia hidrocoloide orgânica, de lipídios, nano-estruturada (Organic Hydro Colloid), é capaz de melhorar a eficácia de translocação de insumos nas plantações. O EffiK-One, trazido ao Brasil pela multinacional alemã DVA Agro, ajuda a planta a se defender do ataque de pragas e doenças. Além disso fornece três microelementos importantes para a lavoura: zinco, cobre e manganês, fundamentais para o desenvolvimento das culturas.
A tecnologia pode encapsular minerais ativos, nutrientes ou outros compostos em um ambiente aquoso, melhorando a eficiência de translocação e penetração nas plantas. “Essa ação do cobre que é inerte originalmente, com nossa tecnologia entra em contato com fungos e bactérias, ajuda a planta a se preparar para as adversidades e também auxilia em sua recuperação”, aponta o líder global de nutrição de plantas da marca, Andres de La Cruz Perez.
A maioria das doenças que atacam as lavouras são de difícil controle, e uma boa parte dos organismos que as causam são anaeróbico, ou seja, não necessitam de oxigênio para o crescimento. “Quando colocamos oxigênio nessa planta você mata-os de forma natural. E aí o problema é como você transporta esse O2 dentro do tronco? A nanotecnologia faz isso. O produtor está comprando é a capacidade de resolver o problema”, explica o profissional.
Com a melhora da performance de penetração e translocação dos micronutrientes na lavoura o produtor tem muitos benefícios. “Isto permite que elas permaneçam saudáveis, desenvolvam seu sistema imunológico e continuem a ser produtivas durante todo o seu ciclo. Em outras palavras, a lavoura pode se tornar resistente às atividades de patógenos que anteriormente causavam danos ao seu desenvolvimento”, completa o líder.
O produto também é orgânico, auditado pela instituição europeia EcoCert, além de ser o primeiro da multinacional dotado da tecnologia que ingressa no mercado comercial. Ele já foi testado em solo brasileiro nas culturas de soja, milho, alho e banana.
O produto foi testado na soja no município de Santa Rosa, no Paraná na safra 2019/20. Na área aplicada houve um aumento na produção de 3,7 sacas/ha. Segundo o engenheiro agrônomo e coordenador de marketing da empresa no Brasil, Bruno Francischelli, a diferença está possivelmente ligada ao efeito de maior fornecimento de nutrientes que a lavoura recebeu devido à alta tecnologia da formulação, o que acabou gerando maior fortalecimento da mesma e assim mais proteção.
Fonte: Por: AGROLINK -Eliza Maliszewski
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