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SC: vazio sanitário da soja em Santa Catarina entra em vigor nesta quarta-feira, diz Cidasc

Florianópolis/SC
 

A portaria da Secretaria de Estado da Agricultura nº 516/2022, estabelece que entre o período de 22 de junho a 20 de setembro de 2022, é proibido cultivar, implantar lavoura de soja ou manter estas plantas vivas em qualquer estágio de desenvolvimento em Santa Catarina.

A medida é adotada para reduzir a ocorrência da doença conhecida como Ferrugem Asiática. Ela é provocada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi, cujos esporos são produzidos no verso das folhas da planta, podendo provocar a desfolha, afetando o seu crescimento e impedindo a formação dos grãos. Sem a planta hospedeira para sobreviver e se multiplicar, o fungo se dissemina menos e os produtores podem reduzir o número de aplicações com fungicidas para o controle desta praga nos meses posteriores.

A determinação é seguida no Estado de Santa Catarina, e vem de encontro ao Programa Nacional de Controle da Ferrugem Asiática da Soja, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, para fortalecer a produção de soja no país.

Portaria da Secretaria de Estado da Agricultura nº 516/2022

Histórico:
O primeiro registro do agente da ferrugem asiática da soja foi em 1902, no Japão, mas apenas em 1914 o fungo foi descrito pelos pesquisadores Hans e Paul Sydow com o nome atual Phakopsora pachyrhizi Syd. & P. Syd. Está presente em 52 países distribuídos entre a África, Ásia, Europa, Oceania, América do Norte e América do Sul.

Chegou no arquipélago do Hawaii (EUA) em 1994, e somente na safra 2001/2002 foi detectada pela primeira vez no Paraguai e Brasil, causando prejuízo estimado na época de 2 bilhões de dólares para os produtores brasileiros.

Quando presente em um território, a ferrugem asiática da soja se torna um problema recorrente para os produtores. Estima-se que as perdas em grãos até o momento, no Brasil, chegam a 3,8 bilhões de dólares, sem contar aquelas de ocorrência localizadas, assim como o custo de controle que já ultrapassam os 36 bilhões de dólares, de acordo com a Embrapa.


Fonte: Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola (Cidasc)

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