Tudo parte do monitoramento da lavoura
O controle do pulgão do milho safrinha, uma praga que era considerada secundária e que passou a preocupar os produtores, pode ser mais um desafio para os agricultores. No entanto, de acordo com o especialista em Desenvolvimento de Mercado da FMC, Paulo Tarso, existem algumas dicas que podem ser bastante úteis na hora desse controle.
A primeira dica do especialista é monitorar a lavoura para levantamento do pulgão. Isso porque, a partir do monitoramento é possível identificar o nível populacional da praga e os dados, para assim, determinar a necessidade e qual a ferramenta deve ser utilizada. Acima de 50 indivíduos é considerado um alto nível de infestação e necessita de manejo químico.
A eliminação de plantas hospedeiras é o próximo passo, a fim de diminuir a propagação do inseto na lavoura. Na sequência, após identificar a necessidade de controle mais efetivo, o produtor pode realizar o controle aéreo com defensivos, respeitando as recomendações de aplicação do fabricante. “Após aplicações de defensivos, os monitoramentos devem continuar: é preciso verificar como está o andamento do controle da praga e se há necessidade de nova aplicação”, comenta o especialista.
O problema dessa praga é que em temperaturas altas e baixas precipitações, a população é favorecida e se reproduz rapidamente, alimentando-se da seiva das plantas. “Além disso, o inseto também é responsável pela secreção de uma substância açucarada que facilita o desenvolvimento da fumagina, um fungo que prejudica a fotossíntese das plantas, e pode ainda ser vetor de doenças causadas por vírus e bactérias. Nesse contexto, plantios tardios de milho safrinha estariam mais sujeitos a períodos de estiagem mais prolongados, favorecendo o ataque da praga”, conclui a FMC.
Fonte: Por: AGROLINK -Leonardo Gottems
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