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RS: agricultores avaliam variedades de aipim em Osório com a Emater/RS-Ascar

Osório/RS
 

A mandioca foi declarada pela Organização das Nações Unidas (ONU) o alimento do século XXI, por sua importante participação na alimentação humana em todo o mundo, para a alimentação animal e como matéria prima de muitos processos industriais. Por isto a Emater/RS-Ascar, em parceria com a Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr) tem incentivado os agricultores, indígenas e quilombolas a terem aipim como uma das culturas presentes nas propriedades.

Segundo o extensionista rural da Emater/RS-Ascar, Márcio Dalbem, além de incentivar o cultivo a Instituição busca avaliar o comportamento de diversas variedades de aipim para a região do litoral norte do Rio Grande do Sul, em função de que a mandioca mansa é um dos vegetais mais importantes e tradicionais na alimentação e culinária em nosso estado e é rica nutricionalmente, ela pode contribuir ainda mais para a melhoria da qualidade de nossa alimentação. "Além disto, é uma planta rústica com boa adaptação aos diferentes tipos de solos e microclimas".

Para observar o comportamento das cultivares de aipim, a Emater/RS-Ascar instalou duas unidades no município de Osório, com os produtores Roberto Minotti, na Borússia, e José Tressoldi de Oliveira, na localidade de Palmital. Os agricultores fizeram o plantio das ramas em setembro. Neste momento, em fevereiro, a cultura está em estágio de desenvolvimento e sanitário bons, avalia Dalbem.

Minotti está pelo segundo ano fazendo esta avaliação, já selecionou alguns dos materiais que considera superiores, com características que considera importantes e que demonstraram qualidades para o processamento industrial. Dos materiais avaliados, selecionou três variedades que hoje estão em cultivo junto a outras tradicionalmente cultivadas.

Já Tressoldi montou a unidade de observação pela primeira vez e deverá avaliar ao final do ciclo cerca de 15 variedades, a maioria delas provenientes da Embrapa e da Epagri, que disponibilizaram diversas materiais de suas linhas de pesquisa para avaliação. Também é parceira na implantação destas unidades a Secretaria de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr) e a Cooperativa de Consumo e Comercialização dos pequenos Produtores Rurais do Litoral Norte Ltda (Coopviva).

Dalbem explica que dentre as variedades avaliadas encontram-se as denominadas biofortificadas, ricas em carotenóides e licopenos, nutricionalmente superiores e que podem, dependendo de seu desempenho, se mostrar como alternativas para os produtores rurais da região, especialmente os da agricultura familiar. "Com esta observação os produtores poderão identificar quais as variedades que terão boa adaptação ao clima e solos da região, priorizando a produtividade e o potencial para seu processamento, sem deixar de avaliar sua qualidade culinária e nutricional", analisa.


Fonte: Emater/RS 

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