"A parceria comercial EUA-México contribuiu muito para a segurança alimentar e vitalidade econômica de ambos os países"
As consequências econômicas do México seguir um decreto presidencial para proibir o milho geneticamente modificado em 2024 teriam graves ramificações econômicas para as economias dos EUA e do México, resultando em bilhões de dólares em perdas para os agricultores dos EUA e preços de alimentos muito mais altos para os consumidores mexicanos, segundo a um estudo da World Perspectives Inc.
Autoridades mexicanas disseram que o decreto afetaria apenas o milho para alimentação, minimizando o impacto nas exportações americanas de milho que é usado principalmente para ração animal. Mas os autores do relatório dizem que o decreto é muito vago para fazer essa suposição e sua pesquisa é baseada em uma proibição completa.
O setor de milho dos EUA teria uma perda econômica de US$ 3,56 bilhões no primeiro ano da proibição, subindo para US$ 5,56 bilhões no segundo ano, segundo o estudo. No México, o preço médio das tortilhas aumentaria 16% e o custo da carne aumentaria à medida que a produção diminuísse em resposta à menor disponibilidade de ração.
"A parceria comercial EUA-México contribuiu muito para a segurança alimentar e vitalidade econômica de ambos os países", disse o presidente da Associação Nacional de Produtores de Milho, Chris Edgington. "É por isso que devemos fazer todo o possível para garantir que o relacionamento continue de maneira justa e mutuamente benéfica."
“Os impactos diretos são aqueles sentidos pela indústria em que ocorre o choque. Para este estudo, os impactos diretos são aqueles incorridos pela indústria de cultivo de milho dos EUA devido à proibição mexicana de milho GM. O México também incorreria impactos econômicos diretos para seus setores consumidores de milho por meio de reduções de oferta e aumentos de preços e custos”, conclui o estudo.
Fonte: Por: AGROLINK -Leonardo Gottems
Voltar