As frutíferas, por exemplo, precisam muito do frio, e assim se terá uma safra mais farta de frutas logo adiante em inúmeras espécies
Eis que chegamos a junho, e o friozinho do inverno se faz presente em toda a região. Embora eu, pessoalmente, não goste muito do frio, e prefira os dias mais ensolarados do verão, sei da importância que o frio tem para toda a natureza. As frutíferas, por exemplo, precisam muito dele, e assim se terá uma safra mais farta de frutas logo adiante em inúmeras espécies. Nas lavouras, igualmente, inços e insetos morrem com o frio intenso ou com as geadas, para que, depois, na primavera, as culturas de verão possam ser plantadas ou semeadas sem concorrência ou ameaças. Por isso, é melhor que o inverno venha no tempo certo, e que faça frio em junho, julho ou agosto, e não fora de época, quando já é o momento de plantar, na primavera.
Com essa época de frio, diminuem bastante os trabalhos na lavoura. Agora, é cuidar das pastagens, para alimentar bem os animais durante o inverno, e agilizar alguma tarefa, já prevendo a nova safra, no segundo semestre. E é comum também, em períodos como o de agora, que as famílias do meio rural se dediquem à carneação. É a forma de garantir mantimentos para a subsistência, para se alimentar bem durante os dias frios. Foi o que fizemos aqui em casa. Na foto de destaque, apareço junto com o meu pai, seu Aloisio Pedro Weber, e estamos na lida de fazer linguiça. Carneamos um porquinho, que criamos para nosso próprio sustento; minha esposa, Louvane Hermes Weber, e minha mãe, dona Rosa Maria Weber, estavam envolvidas nas tarefas, mas não apareceram na foto. Temos outros dois porquinhos sendo tratados, um sendo uma porquinha, que a mãe, dona Rosa, quer cuidar para dela criarmos leitões, de raça de porco para banha. A exemplo do que nós fizemos, muitas famílias do meio rural nesta época fazem a carneação, tanto de porcos quanto de reses. Mais tarde, na primavera, quando chega a hora do trabalho pesado na lavoura, normalmente se faz novamente esse processo, garantindo o alimento para todo o período em que se providenciará uma nova safra.
E, de olho na próxima safra de tabaco, no dia 30 de maio as nossas mudas, nas bandejas, completaram um mês desde a semeadura (foto abaixo). As plantinhas estão começando a cobrir as bandejas, tornando-se um tapete verde. De agora em diante, a cada dia elas mostrarão seu crescimento, e é só esperar o tempo passar para fazer o plantio.
Fonte: GAZETA DO SUL - SANTA CRUZ DO SUL
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