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Plantio direto precisa de solo descompactado para obter melhores resultados

As principais alterações observadas em camadas compactadas são aumento da densidade e menor porosidade

Assim como em todo processo de produção agrícola, a estrutura do solo é fator que, entre outros, influencia diretamente a produtividade final da cultura escolhida.  As principais alterações observadas em camadas de solo compactados; como o aumento da densidade e a diminuição da porosidade, impedem o desenvolvimento radicular, reduzem as trocas gasosas, prejudicam a infiltração de água e por consequência afetam a capacidade produtiva das plantas. Ou seja, isso não é nada bom para o produtor.

No sistema de plantio direto é válida essa mesma premissa. E por isso, a Piccin Equipamentos, de São Carlos-SP, que lançou recentemente uma linha de descompactadores, sendo o primeiro deles o Advanced MOD, levará para a Expodireto Cotrijal, de 7 a 11 de março, em Não-Me-Toque-RS, este implemento.  “Os produtores gaúchos utilizam muito o plantio direto em suas áreas. Após algumas safras com esse sistema é muito relevante fazer o processo de descompactação. Queremos mostrar a eles essa importante ferramenta que acabamos de colocar no mercado”, conta o CEO da empresa, Camilo Ramos.

Ele destaca que o modelo é versátil, sendo possível realizar operações com profundidade variável de 200 a 550 mm, e aumentar ou diminuir o número de hastes, dependendo da faixa de trabalho. “Por isso o nome “MOD”, pois possibilita a adição ou retirada de módulos estruturais, eliminando a necessidade de aquisição de um equipamento específico para cada área ou propriedade”, explica o executivo.

Avaliar é fundamental

Existem hoje opções de avaliação da estrutura do solo que vão desde uso de equipamentos simples como os penetrômetros até os diagnósticos mais modernos, que se utilizam de análises de variabilidade espacial e condutividade. “Independente do método utilizado, a análise deve ser feita periodicamente, em áreas de pouca rotação e intensa mecanização, não deve haver intervalos maiores que dois a três anos”, detalha Ramos. Outro ponto enfatizado é lembrar que as condições podem variar de acordo com o tipo de solo analisado. “Uma recomendação não pode ser generalizada para toda propriedade quando são claras as alterações em diferentes áreas”, diz.

O que fazer

Quando o solo estiver compactado, o produtor pode e deve adotar medidas para resolver a situação. Por exemplo, aumentar a diversificação na rotação de culturas, uma ação “biológica” que comprovadamente contribui para a descompactação da terra. “Mas o que observamos atualmente, é que a concentração na produção de soja e milho somada ao aumento das operações mecanizadas com equipamentos cada vez maiores, pede ações mais pontuais de descompactação mecânica”, pontua o especialista.  Por isso, ele indica avaliar as condições de compactação, isso é extremamente relevante para hoje quem busca aumento de produtividade.

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