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Plantio da soja em Lucas do Rio Verde/MT é finalizado dentro da normalidade e expectativa é de mais produtividade

Produtores do município esperam média de até 62 sacas e aproveitam momento de preços bons para fecharem negócios e buscarem preços médios satisfatórios.

Antônio Isaac Fraga Lira - Presidente do Sindicato Rural de Lucas do Rio Verde/MT

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Com o plantio de soja já finalizado em Lucas do Rio Verde, no Mato Grosso, a expectativa é que a colheita ocorra dentro do esperado, no final de dezembro, e tenha maior produtividade, segundo o presidente do Sindiocato Rural da cidade, Antônio Isaac Fraga Lima.

De acordo com ele, a maioria dos produtores de soja do local começaram a plantar ainda em setembro, mesmo com as chuvas tendo começado mais tarde do que o esperado. "No desenrolar de outubro, a gente tinha uma previsão de que ia chover pouco, mas a previsão falhou e as chuvas vieram normal, o que fez com que as plantas se desenvolvessem e até o final de outubro já estava encerrado o plantio" conta.

Com a semeadura feita dentro da janela adequada, a perspectiva é de que as plantas se desenvolvam normalmente e Lima ainda reforça que os produtores da região já estão preparados defensivos para ferrugem, manchas, insetos. "Se o clima se desenvolver normalmente, cremos que teremos uma safra cheia" afirma.

Além da boa safra, que ele estima que deve passar das tradicionais 60 sacas por hectare, chegando perto de 62, os produtores aguardam um possível anúncio de queda de produtividade de milho e soja nos Estados Unidos para que os preços para o agricultor brasileiro melhorem. "Os preços bushel ainda estão estáveis, mas na minha opinião, eu acho que a hora que estourar a queda dos Estados Unidos, o preço deve melhorarl na bolsa de Chicago. Hoje já temos um valor satisfatório R$ 69, R$ 70 a saca futuro".

Com a perspectiva de aumento nos preços, Lima conta que vários negócios já foram fechados, porque a orientação é que o produtor "faça a média", como valores entre R$ 65 e R$ 68 a saca. "Eu acredito que muita gente ainda esteja esperando para tentar vender por R$ 70, R$ 72 a saca, uma média boa que dá pra cobrir as despersas. O que preocupa a gente é que o valor de R$ 70, a grosso modo parece bom, mas o preço em dólar, US$ 16, US$ 16,50 a saca, ainda é muito baixo, haja visto que os custos de produção estão muito altos, então o lucro acaba sendo pequeno ainda", lamenta. 
A expectativa de Lima é que o preço suba em dólar suba, pelo menos, até US$ 17, US$ 18 a saca, para pelo menos ter um empate.

 

Por: Guilhreme Dorigatti e Letícia Guimarães
Fonte: Notícias Agrícolas

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