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O agro movido a ciência – Uma homenagem à Embrapa, por André Figueiredo Dobashi

André Figueiredo Dobashi é Presidente da Aprosoja/MS

O agronegócio brasileiro cresceu pela ciência e os dados não mentem. De acordo com a CONAB, desde os anos 70, a área dedicada à produção agrícola brasileira saltou 75,44% enquanto sua produção aumentou 534,5%, mostrando que a produtividade avançou exponencialmente neste período. 

Isto ocorreu pelo deslocamento da agricultura para as grandes áreas do Centro-Oeste brasileiro e, mais recentemente, o desbravamento do chamado Matopiba, onde houve a necessidade de adaptação de variedades de culturas e sementes para essas novas realidades. O mesmo ocorreu quanto às produtividades. As primeiras variedades de sementes, as novas doenças decorrentes de um processo natural de adaptação, tiveram de ser combatidas para gerar rentabilidade, sustentabilidade e produtividade.  

Tudo isso têm trabalho da ciência e empenho da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), que fez com que o Brasil saísse do status de importador para o principal produtor mundial de alimentos, criando-se empregos e renda em cidades, até então consideradas interior do Brasil, que se tornaram grandes centros. 

A ONU – Organização das Nações Unidas - indica que seremos 9,7 bilhões de habitantes em 2050, um aumento de 2 bilhões de seres humanos em apenas 25 anos, o que aumenta o desafio de produzir mais e melhor, preservando os ecossistemas.

Mato Grosso do Sul se orgulha de comemorar no dia 13 de junho de 2020, o aniversário de 45 anos de atividade da Embrapa Agropecuária Oeste, a nossa Embrapa CPAO. Toda a produtividade brasileira, independente da atividade exercida da porteira para dentro, carrega o selo desta marca. Isso se deve ao seu pioneirismo e iniciativas de vanguarda que permitem, mesmo em momentos difíceis, apresentar soluções e alternativas a produtores rurais, gerando resultados efetivos e que possibilitaram a implantação das diversas cadeias produtivas em solos brasileiros, viabilizando ao produtor a geração de renda, através dos empregos que o setor cria, garantindo a sustentação econômica e social do país, por meio de cifras movimentadas pelas exportações agropecuárias.

O que essa conta não leva em consideração, são os elementos intangíveis conquistados. Efeitos estimulados pela Embrapa que nos permitem impactar, positivamente, no bem estar social, político e na segurança dos agricultor e pecuarista, ao investirem em algumas de suas descobertas.

A Embrapa merece todo o reconhecimento dos produtores rurais pelo trabalho sério, técnico e científico, que tem agradado os olhos de quem hoje importa uma produção e de um país que tem escala, graças ao empenho de um time técnico e responsável.

Diversas tecnologias desenvolvidas nesses anos de história da Embrapa foram soluções consideráveis ao mercado, atraindo investidores, que têm interesse no desenvolvimento do setor agropecuário, coisa que o Brasil tem o privilégio de ter.

Mato Grosso do Sul, por exemplo, aumentou sua produção de soja em 113,37% enquanto a área avançou 72,4%, comprovando que houve estímulo à produtividade. Na safra 2019/2020 o Estado bateu recorde de produção de soja, com 11,3 milhões de toneladas, o que segundo as  projeções oficiais do Ministério da Agricultura, ocorreria apenas na safra 2028/2029. Isso se faz com pesquisa séria, união de esforços entre entidades como Embrapa, Fundações, Aprosoja/MS e Federação de Agricultura e Pecuária, e claro, com o trabalho do produtor rural. 

A população brasileira precisa conhecer e respeitar a história de uma entidade, que preza pelo avanço tecnológico e da ciência, os mesmos elementos que permitem o produtor rural alimentar o mundo, mesmo sobre os crescentes desafios.

 

Fonte:
 André Dobashi

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