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Novo sistema de produção de mudas de maracujazeiro

Uma das medidas é a produção de mudas de maracujazeiro em ambiente telado

Desde 2017 os produtores de Santa Catarina adotam novas técnicas para produzir o maracujá-azedo. Depois que a doença do endurecimento dos frutos, causada por um vírus, começou a ameaçar os pomares, a Epagri orienta sobre a necessidade de implantar várias medidas de prevenção. A chave do sucesso da atividade está na produção de mudas de maracujazeiro de qualidade, sadias e de maior porte, também chamadas de mudas avançadas ou mudão.

A doença do endurecimento dos frutos já dizimou pomares em várias regiões brasileiras produtoras de maracujá-azedo. A disseminação do vírus, transmitido por pulgões, é rápida e difícil de ser controlada. A doença afeta o crescimento dos frutos e eles ficam menores, sem brilho, endurecidos e deformados, perdendo assim o valor de mercado. Mas os prejuízos não param por aí. A virose pode comprometer totalmente a viabilidade econômica da atividade, pois a produtividade das lavouras diminui.

Para que esta situação não aconteça na região Sul de Santa Catarina, onde é colhido o melhor maracujá para consumo in natura do Brasil, pesquisadores e extensionistas rurais da Epagri, produtores e instituições parceiras desenvolvem e aplicam várias tecnologias para evitar a todo custo que o vírus chegue às lavouras. “A entrada da virose do endurecimento dos frutos do maracujazeiro no Sul de Santa Catarina desencadeou a tomada de várias medidas para que a produção de maracujá continuasse a ser fonte de renda para várias famílias de agricultores”, explica o extensionista rural Diego Adílio da Silva, que trabalha com fruticultura nas regiões de Araranguá, Criciúma e Tubarão.

Mudas livres de vírus

Uma das medidas é a produção de mudas de maracujazeiro em ambiente telado. O uso de tela antiafídeo 50 mesh é imprescindível para a produção de mudas livres de vírus. Além dessa técnica, cuidados referentes ao substrato e à embalagem para a produção de mudas de qualidade são pontos fundamentais. “Somando a entrada da virose com as técnicas utilizadas atualmente, temos a produção de mudas avançadas, comumente chamadas de mudões pelos produtores”, ressalta o extensionista.

Além de diminuir os efeitos da doença sobre o cultivo, o uso de mudas avançadas permite ao produtor acessar preços melhores na safra pela antecipação da produção. Outra prática adotada na região é o vazio sanitário. Após a colheita, entre os meses de junho e julho, todas as plantas são eliminadas para reduzir a fonte de contaminação para a próxima safra.

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