Preocupação com alimentação faz influenciadores falarem sobre alimentos não ultraprocessados
“Estamos dentro de uma espiral positiva para nosso setor”. A afirmação otimista é do presidente do Ibrafe (Instituto Brasileiro do Feijão e Pulses), Marcelo Lüders, a entidade mais representativa do setor de pulses no Brasil.
“A preocupação com a alimentação tem feito com que influenciadores falem cada dia mais sobre alimentos não ultraprocessados. Nesta esteira, o Feijão se encaixa perfeitamente”, explica o dirigente.
Quanto à conjuntura, acrescenta ele, “observando empresários de vários setores e economistas comentando sobre o segundo semestre deste ano, percebe-se otimismo em geral e que o avanço da vacinação, seja em que velocidade for, somado ao bom momento do agro, repercutirá maior atividade em toda economia. Com isso, a expectativa começa a ser cada vez melhor para o setor alimentício. Para os básicos mais ainda, com volumes abaixo da necessidade irão propiciar boas margens”.
Nordeste abandona o Feijão
Ainda de acordo com o Ibrafe, com os preços de milho em patamares recordes e com chuvas suficientes, os produtores do Nordeste, em geral, estão preferindo o plantio de milho: “Os bons preços do Feijão, seja caupi ou carioca, segundo os operadores da região, não foram suficientes para que esta cultura tivesse a preferência dos produtores”.
Feijões armazenados surpreendem
O presidente do Ibrafe acrescenta que o mercado, na origem, tem se mantido mais calmo, mantendo as cotações. “Os produtores, para vender o pouco que têm em mãos, estão sem pressa. Vendem na medida que tenham outros investimentos como insumos e sementes para plantio de uma nova cultura”, conclui.
Fonte: Por: AGROLINK -Leonardo Gottems
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