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Ibama apreende 63 toneladas de produtos ilegais destinados à fabricação de agrotóxicos

Operação na prisão de quatro pessoas e aplicação de multas de mais R$ 14 milhões

Uma operação coordenada pelo Ibama, entre 6 e 11 de junho, apreendeu 63 toneladas de insumos que seriam usados na fabricação de agrotóxicos ilegais no estado de Goiás.  A ação realizada em conjunto com a Anvisa, o Ministério da Agricultura e a Polícia Ambiental de Goiás, já lavrou cinco autos de infração que somam R$14.315.406,60 em multas para os infratores.

A fiscalização tem como objetivo coibir a importação ilegal de insumos utilizados na fabricação de agrotóxicos, a produção e a comercialização de agrotóxicos sem registro nos órgãos oficiais de controle e o funcionamento irregular de instalações sem licenciamento ambiental e não registradas no Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras (CTF/APP).

Durante a operação, os fiscais encontraram ingredientes ativos (moléculas e produtos técnicos), produtos formulados e uma precária estrutura para processamento, manipulação e envase sem registro nos órgãos competentes. Os locais também guardavam embalagens, rótulos, bulas, lacres, selos holográficos falsificados e maquinário para impressão dos materiais. Quatro pessoas ligadas ao esquema foram presas.

Para Nilto Mendes, gerente de Combate à Produtos Ilegais da CropLife Brasil – entidade que representa a indústria de defensivos químicos, biológicos, sementes e biotecnologia – operações como essa são fundamentais para a segurança dos agricultores. “Os produtos ilegais representam diversos riscos. Eles não têm garantia de eficácia agronômica e seu uso pode comprometer a produtividade das lavouras. Além disso, por não passarem pelo sistema oficial de análise e registro de defensivos agrícolas, podem causar contaminação ambiental e colocar em risco a saúde de trabalhadores e agricultores”, afirma Mendes. 
 
Ele também alerta que os agrotóxicos ilegais têm preço muito mais baixo do que os defensivos fabricados e comercializados legalmente. “Nesse caso, o barato pode sair bem caro. Por isso, o produtor deve ficar atento”, completa Nilto Mendes.

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