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Evento técnico-científico em Palmas debaterá novidades em milho e sorgo

A região Norte do país receberá em 2020, pela primeira vez, o Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Já tradicional e referência quando se fala dessas duas culturas agrícolas, ao longo de sua história o evento mudou de periodicidade e de nome. A primeira edição aconteceu em 1950 nas cidades paulistas de Campinas e Piracicaba.

A edição deste ano é a 33ª e chega a uma importante fronteira agrícola brasileira, que é o Matopiba, região que engloba partes de quatro estados: Maranhão; Tocantins; Piauí; e Bahia. A temática principal do congresso é sistemas de produção em fronteiras agrícolas, remetendo, portanto, à região em que será realizado.

O presidente do evento é Rodrigo Véras da Costa. Ele é pesquisador da Embrapa Milho e Sorgo (Sete Lagoas-MG) e desenvolve suas atividades junto ao núcleo de pesquisa em sistemas agrícolas da Embrapa Pesca e Aquicultura (Palmas-TO). Segundo ele, “o Tocantins vem experimentando uma expansão muito forte na área de produção de grãos. A região da Bahia já é mais consolidada; mas o Maranhão, o Tocantins e o Piauí são regiões em que a expansão de área plantada com grãos vem aumentando bastante”.

O congresso é promovido pela Associação Brasileira de Milho e Sorgo (ABMS) e realizado pela Embrapa. Cícero Beserra de Menezes, também pesquisador da Embrapa Milho e Sorgo, preside a associação: “as expectativas para este congresso são as melhores possíveis, pois a escolha do local foi realizada com base em demandas de pesquisa e divulgação das culturas na região do Matopiba. As projeções para que esta região se torne celeiro de produção de grãos são consistentes”, explica.

Cícero segue dizendo que “levar informações, novas experiências e debates para a região pode ampliar as parcerias, a criação de novas empresas e divulgar a região para o resto do Brasil. Lembrando que esta região é um desafio novo para a pesquisa e são estes desafios que fortalecem a pesquisa agropecuária. Estando este objetivo alinhado com a missão da ABMS, assim como da Embrapa”.

Data e local – O XXXIII Congresso Nacional de Milho e Sorgo está marcado para o período de 5 a 9 de outubro no Centro de Convenções Arnaud Rodrigues, na capital tocantinense. São estimados cerca de 1000 participantes, entre diversos atores das duas cadeias produtivas, como pesquisadores, técnicos da extensão rural, professores, representantes de empresas privadas e estudantes.

A programação está sendo finalizada e envolverá temas atuais e relevantes para a produção agrícola sustentável. Entre outras atividades, haverá palestras, mesas redondas e sessões de apresentação de trabalhos científicos. A expectativa da equipe organizadora é de que cerca de 450 trabalhos, nas mais diversas áreas do conhecimento, sejam apresentados e discutidos.

Cícero afirma que “o objetivo do congresso é mostrar as pesquisas que estão sendo realizadas em todo o Brasil, visando a alavancar a produção destas duas culturas na região do Matopiba, ou seja, direcionando a discussão para os problemas de produção da região e o potencial ainda a ser explorado na mesma. Da mesma forma, temos empresas dos diferentes ramos agrícolas que participam desta discussão, mostrando suas pesquisas em milho e sorgo, vindo a ser uma interação entre pesquisa científica e setor privado”.

O presidente da ABMS lembra um detalhe importante: “também no congresso temos uma participação significativa de estudantes que buscam ampliar sua visão acadêmica, muitas vezes ajudando-os a decidir uma área específica para trabalhar no futuro”. Ou seja, para estudantes de cursos ligados às Ciências Agrárias é uma oportunidade de conferir o que de mais novo tem sido estudado e praticado nas duas culturas agrícolas.

Rodrigo contextualiza a atual situação do Tocantins: “é uma região em que a agricultura está acontecendo, as coisas estão em evolução e a questão do congresso vem no contexto de trazer informações ou de contribuir para um aumento, uma expansão mais sustentável, mais organizada. É uma oportunidade que a gente tem de, numa região grande como essa (de potencial gigantesco), tentar fazer essa expansão de forma mais organizada, pensando na sustentabilidade, respeitando as áreas de preservação. Essa é uma ideia do congresso: contribuir com todas essas vertentes”.

Fonte: Embrapa Pesca e Aquicultura

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