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Corteva é a primeira empresa do agronegócio a integrar Cubo Itaú

Empresa quer estabelecer conexões que tragam benefícios para toda a cadeia

Nesta quarta-feira (12.03), a Corteva Agriscience anunciu mais uma parceria, que garante a criação de soluções inovadoras que darão, ainda mais, atenção às necessidades do produtor rural. O objetivo da é estabelecer conexões com startups de diferentes setores, buscando soluções inovadoras para os desafios da indústria.

Neste primeiro momento, a chegada da Corteva ao Cubo Itaú estará focada em três grandes desafios vivenciados pelos produtores rurais do Brasil: o acesso a crédito, utilização de Barter e a capacitação de pequenos agricultores.

A dificuldade de acesso ao crédito é uma barreira ao desenvolvimento do agronegócio no Brasil, seja pelo alto grau de burocracia e exigências, prazo para recebimento do dinheiro ou ainda pela dificuldade de avaliação do perfil de risco, principalmente considerando um setor que é tão dependente de fatores climáticos, como o agronegócio.

Ainda na linha de acesso a financiamentos, o Barter é outro desafio da indústria. No agronegócio, ele consiste em um mecanismo de financiamento no qual o pagamento pelo insumo é feito por meio da entrega do grão na pós-colheita, sem a intermediação monetária. É uma ferramenta que mitiga risco e negocia na moeda do produtor.

Os processos ainda são muito burocráticos e envolvem diversos players, o que dificulta o acesso a essa ferramenta por parte dos agricultores. Ainda segundo o estudo da Corteva, nas revendas e cooperativas pesquisadas, o Barter representa cerca de 20% da forma de pagamento utilizada. “Nesse sentido, a colaboração das startups do Cubo Itaú pode ser fundamental na criação de instrumentos que nos ajudem a promover um fluxo de trabalho eficiente, ágil e digital. Podemos, inclusive, desenvolver soluções que podem ser levadas para outros países”, complementa Ribeiro.

A capacitação de produtores é um dos desafio, que será foco da Corteva no Cubo Itaú. O projeto social-econômico Prospera, tem como objetivo capacitar pequenos agricultores, que trabalham com milho (grão) e silagem.

O programa começou em 2017, em Pernambuco, com um grupo de 45 participantes. Devido ao grande impacto proporcionado na produtividade de suas lavouras e comercialização da produção, em 2018 o programa capacitou 428 participantes e, em 2019, chegou a 927 participantes. Com o Prospera, pequenos produtores tiveram acesso a conhecimento técnico de alto nível que permitiu melhorias em suas lavouras de milho e na comercialização de sua produção. Esta transformação proporciona a expansão de renda dos agricultores, com um salto de produtividade de 10 sacas/ha no início do programa para 80 sacas/ha, em média. Destaque para um agricultor que, em 2019, bateu o recorde de 125 sacas/ha.

O objetivo da Corteva é dar escala ao Prospera e capacitar 50 mil pequenos agricultores e conecta-los com cadeia de valor para produção e comercialização de milho.

Fonte: Por: -Aline Merladete

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