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Colheita de algodão no oeste da Bahia caminha para o encerramento com uma boa safra

João Antônio Franciosi - Produtor Rural de Luís Eduardo Magalhães/BA

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

No município de Luís Eduardo Magalhães/BA, a colheita algodão já está em fase final e a expectativa é terminar nesta quinta-feira já que o vazio sanitário termina no próximo dia 20 de setembro. Nesta safra foram cultivadas aproximadamente 29,5 mil hectares, sendo que na propriedade Santana foram plantados 10 mil hectares irrigados.

Algodão em Luís Eduardo Magalhães | Foto: Antônio FranciosiAlgodão em Luís Eduardo Magalhães | Foto: Antônio FranciosiAlgodão em Luís Eduardo Magalhães | Foto: Antônio FranciosiAlgodão em Luís Eduardo Magalhães | Foto: Antônio FranciosiAlgodão em Luís Eduardo Magalhães | Foto: Antônio FranciosiAlgodão em Luís Eduardo Magalhães | Foto: Antônio Franciosi

O produtor rural do município, João Antônio Franciosi, ressalta que as áreas de sequeiros iniciam a colheita e depois são as lavouras irrigadas e que são cultivadas mais tarde. Nesta temporada, as lavouras ficaram comprometidas com as chuvas abundantes em abril e faltou luminosidade durante o enchimento e pegamento do algodão.

Algodão em Luís Eduardo Magalhães | Foto: Antônio Franciosi

Algodão em Luís Eduardo Magalhães | Foto: Antônio FranciosiAlgodão em Luís Eduardo Magalhães | Foto: Antônio FranciosiAlgodão em Luís Eduardo Magalhães | Foto: Antônio FranciosiAlgodão em Luís Eduardo Magalhães | Foto: Antônio FranciosiAlgodão em Luís Eduardo Magalhães | Foto: Antônio FranciosiAlgodão em Luís Eduardo Magalhães | Foto: Antônio FranciosiAlgodão em Luís Eduardo Magalhães | Foto: Antônio FranciosiAlgodão em Luís Eduardo Magalhães | Foto: Antônio FranciosiAlgodão em Luís Eduardo Magalhães | Foto: Antônio Franciosi

Diante desse cenário, as estimativas iniciam eram de uma safra em excelentes condições resultaram em apenas boas condições. “Isso é normal no nosso meio em que fazemos de tudo para chegar ao melhor resultado, mas tem muitas vezes que não chega”, conta.

Com relação à produtividade, a fazenda Santana vai encerrar esta safra com um rendimento de 345@.“É um ótimo número por ser uma área irrigada, mas poderia ter sido bem melhor já que tínhamos muito mais maçãs nas lavouras do que no ano passado. A qualidade deste ano é a melhor em termos de tipo, sendo que algumas variedades estão dando problemas na fibra”, diz Franciosi. 

 O Oeste da Bahia não era uma região de grande importância na produção de grãos e algodão há três décadas. Em 1986, a família Franciosi se mudou para o município Luís Eduardo Magalhães com o sonho de cultivar mil hectares em diversas culturas na propriedade Santana, mas nem tudo foi ás mil maravilhas.

A família deixou o sul do país em busca de solos férteis e oportunidade de crescer no agronegócio, mas logo no começo enfrentaram dificuldades com os longos períodos de seca e doenças que afetaram as lavouras. “A fazenda Santana foi adquirida posteriormente que era de sequeiros e fomos transformando para irrigação para conseguir fazer as duas safras, isso por que o período de chuvas na Bahia é menor”, comenta.

Algodão em Luís Eduardo Magalhães | Foto: Antônio Franciosi

O produtor rural fica desmotivado quando escuta pessoas que não conhecem o agronegócio e dizem que o setor agride o meio ambiente.  “Isso não tem sentido, as pessoas falam isso sem entender o que produzir em uma região que não nascia nada e estar cultivando e abrindo mercados”, diz.

Para evitar que informações equivocadas fossem divulgadas na internet, o produtor produziu um vídeo sobre a importância de preservaram o meio ambiente e como que a propriedade realiza este trabalho.

Tecnologia

Para controlar os 28 pivôs de irrigação, a propriedade conta com uma sala de controle operacional através de um programa. “Nós ganhamos muita agilidade no trabalho de campo e estamos conseguindo aproveitar muito mais a irrigação. Com o controle mais eficiente, é possível fazer um trabalho utilizamos menor água”, relata.

Algodão em Luís Eduardo Magalhães | Foto: Antônio Franciosi

Com a chegada da agricultura 4.0 está muito complicado em encontrar um profissional capacitado para realizar os trabalhos de campo. No entanto, a propriedade capacitou os profissionais da região junto com o Sindicato rural da localidade.

 
Por: João Batista Olivi
Fonte: Notícias Agrícolas

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