As chuvas estão atrapalhando a colheita de soja no estado do Rio Grande do Sul, segundo informações da TF Agroeconômics. “Na atual conjuntura não existe como fazer bons negócios, apenas pequenos lotes são vendidos. É preciso que pare de chover para acelerar a colheita e, por consequência, o mercado”, comenta.
Em relação aos preços, os valores da soja continuam subindo, fator que se deve especialmente ao câmbio e à falta de soja por todo o Estado, mas não é apenas isso que importa: a soja sobe em todo lugar pois a demanda é toda pelo produto in natura. “A preocupação das Tradings é reunir o volume para preencher as 500 mil toneladas já nomeadas para março no porto de Rio Grande, sendo este mais um fator de aumento dos fretes local”, completa.
Em Santa Catarina, o mercado está andando para a exportação. “Para a soja catarinense finalmente foi observado algum movimento. Com as colheitas atrasadas e as chuvas os passos foram muito lentos, mas agora existem lotes sendo oferecidos a R$175,50 para pagamento ainda no mês de março e negócios à R$177,50 para pagamentos apenas em junho, agora basta observar se as ideias passam e os negócios podem ser concretizados. No porto catarinense de São Francisco do Sul os preços são: para entrega Abril R$ 175,00; Maio R$ 176,00; Junho R$ 177,50 e Julho R$ 179,00”, indica.
No Paraná, a preocupação está com as chuvas e em cumprir contratos antecipado. “Com as tendências de alta que o mercado observa, o produtor tende a segurar o produto, hoje não ocorreram mudanças nos preços e alguns negócios saíram para o interior, todos FOB, variando entre R$163,00 e R$165,00. Mas para o resto do mercado, pouquíssimo movimento, com mais de 50% da safra plantada tendo sido vendida previamente, o foco torna-se as lavouras e a preocupação com as chuvas excessivas”, conclui.
Fonte: Por: AGROLINK -Leonardo Gottems
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