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Bahia faz alterações no vazio sanitário do algodão

Revisão altera plantas com risco fitossanitário para a cultura

O período de vazio sanitário do algodão na Bahia vai de período de 20 de setembro a 20 de novembro. Nesse intervalo ficam proibidas plantas vivas nas lavouras como forma de combater o bicudo do algodoeiro (Anthonomus grandis). Neste ano há algumas alterações. Foi revisado o conceito de “Plantas com Risco Fitossanitário”. Este era um pedido antigo dos cotonicultores baianos e foi publicado no Diário Oficial, no último dia 22 de setembro, pela Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab).

Pela portaria passam a ser consideradas Plantas com Risco Fitossanitário as tigueras acima do estádio V3 e soqueiras com mais de quatro folhas por broto ou presença de estruturas reprodutivas. Antes da portaria, toda e qualquer planta viva encontrada representava uma infração. O pleito foi embasado em nota técnica produzida em conjunto pela Embrapa e pela Fundação Bahia.

“A Bahia alcançou o posto de segundo maior produtor nacional e o Brasil, segundo maior exportador mundial, não só pela tecnologia implementada, mas também pela organização da cadeia. Por isso, a questão fitossanitária é muito importante e a Adab está de parabéns por ouvir o setor para trabalharmos, juntos, pela solução dos nossos problemas”, disse o presidente da Abapa, Luiz Carlos Bergamaschi.

Nos próximos meses os técnicos da Adab irão fiscalizar e orientar a eliminação de restos culturais para que plantas espontâneas não atinjam um novo estágio reprodutivo na entressafra, minimizando a ocorrência do inseto na safra seguinte. Para o Diretor Geral da agência, Oziel Oliveira, toda preocupação com a seguridade fitossanitária é válida. “ Para que se faça cumprir o vazio sanitário, é necessária uma combinação de métodos mecânicos e químicos, considerando ainda as especificidades da região e a viabilidade de produção nas lavouras”, defendeu.

Para o diretor de Defesa Vegetal da Adab, Celso Filho, as plantas tigueras precisam ser eliminadas, “já que a maioria dos cultivares utilizados é transgênico e resistente ao herbicida glifosato. É um problema que ocorre nas áreas de rotação de culturas e o produtor deve estar atento ao monitoramento do estádio fenológico do algodoeiro”, completou.

Fonte: Por:  -Eliza Maliszewski

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