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Ásia cai e Europa vende mais defensivos ao Brasil em 2020

De janeiro a abril, o Brasil comprou ao total US$ 590 milhões em agroquímicos

A importação de agroquímicos do continente asiático perdeu mercado no Brasil, com um recuo de 40% dos produtos comprados da China neste primeiro quadrimestre de 2020. Por outro lado, as exportações europeias para o Brasil continuam em expansão, de acordo com dados da Secex (Secretaria de Comércio Exterior) do governo brasileiro.

De janeiro a abril, o Brasil comprou ao total US$ 590 milhões de inseticidas, herbicidas e fungicidas. Em volume, as aquisições brasileiras de defensivos agrícolas no exterior somaram 64 mil toneladas entre janeiro e abril deste ano, uma queda de 16% na comparação com o mesmo período do ano passado.

No ano de 2019, as importações brasileiras somaram um recorde de 335 mil toneladas de agroquímicos. Para esse volume, os compradores brasileiros desembolsaram US$ 3 bilhões, um valor inferior apenas ao de 2014, quando foram gastos US$ 3,4 bilhões – principalmente em inseticidas para controle da recém-chegada Helicoverpa armigera.

A China e a Índia foram os países que mais venderam pesticidas para o Brasil no ano passado. Nos primeiros quatro meses de 2020, porém, as vendas desses gigantes asiáticos caíram para US$ 199 milhões, o que representou um recuo de 28%. A principal baixa foi a China, que exportou apenas US$ 69 milhões para os brasileiros, uma baixa de 40% em relação a igual período de 2019.

De acordo com especialistas do setor, dois fatores foram os responsáveis pela China perder tanta participação no mercado de defensivos agrícolas do Brasil. O primeiro foi o fechamento de diversas indústrias que precisaram se adaptar a novas regras ambientais do país. Já no início deste ano os chineses foram o primeiro país a sofrer uma paralisação industrial devido à pandemia de COVID-19.

Em contraste, a Europa elevou suas vendas para US$ 102 milhões, um aumento de 10% do primeiro quadrimestre de 2020. Os países europeus que mais forneceram ao Brasil nesse ano foram a Alemanha, a França, a Espanha e o Reino Unido. De sua parte, os Estados Unidos, mantiveram o valor de suas vendas estáveis ao Brasil neste ano em US$ 154 milhões.

Por:  -Leonardo Gottems 

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