As atividades de campo são realizadas por pessoal especializado. São extraídas gemas de plantas-mãe, que serão utilizadas como material de propagação. Os controles são realizados em viveiros e as amostras obtidas são enviadas ao laboratório oficial, para eventual erradicação de um foco detectado.

O Senasa realiza tanto o ajuste fino da técnica analítica entre os laboratórios participantes, quanto o registro e análise das plantas-mãe, antes de sua multiplicação, além do respectivo controle, proibindo a movimentação do material propagativo ao longo território nacional.

A doença de Sharka, cujo agente causador é o Plum pox virus (PPV), é a doença mais destrutiva das fruteiras com caroço (Prunus sp.) e estápresente em todo o mundo, causando graves danos nas frutas, levando a perdas de até 100% e impedindo a sua comercialização. Os sintomas  são visíveis principalmente em folhas e frutos, mas flores e sementes podem ser comprometidas. Causa deformação nos frutos, perda de qualidade e queda dos frutos na pré-colheita.

O homem é o principal disseminaor desta doença, utilizando material de propagação infectado. Também se espalha naturalmente por pulgões, desde árvores doentes até árvores saudáveis ??na mesma propriedade ou em propriedades vizinhas.

Este vírus não causa a morte de árvores infectadas e muitas vezes estas podem não apresentar sintomas por longos períodos: 1 a 4 anos. Plantas doentes, se não forem erradicadas, agem como fonte de contágio da doença para outras árvores saudáveis ??da plantação.

A nivel mundial, foi identificado pela primera vez na Bulgária (1915 – 1918) e desde então se propagou po países da Europa como iugoslavia, Hungría, Itália, França, Espanha, entre outros. Posteriormente, foi detectada no Chile (1992), India (1994), Estados Unidos (1999), Canadá (2000) e Argentina (2005). No Brasil é considerada praga quarentenária ausente.

Fonte: Por: AGROLINK -Eliza Maliszewski