Aprosoja GO espera 100 sacas por hectare nas colheitas que vão se estender do final de maio até agosto. Produtores aproveitaram bons momentos de preços para vender parte da produção
O plantio da segunda safra de milho em Goiás foi realizado 60% em fevereiro e 40% em março, já saindo da melhor janela para a cultura. Diante disso, os produtores já esperavam uma queda de produtividade e realizaram menos investimentos nas lavouras.
Mesmo assim, a média de produtividade goiana deve ficar próxima a média histórica de 100 sacas por hectare para as colheitas que vão começar já no final de maio e se estender até o mês de agosto, de acordo com o presidente da Aprosoja Goiás, Adriano Antônio Barzotto.
A liderança aponta ainda que algumas regiões do estado registraram pouca chuva durante o desenvolvimento das lavouras e mais precipitações seriam importantes para “dar um plus” na produtividade, principalmente para as áreas plantas mais tardiamente que estão em enchimento de grãos neste momento.
Olhando para o mercado, o presidente destaca que os produtores goianos aproveitaram bons momentos de preços para negociar parte da safra com patamares que vão de R$ 36,00 até R$ 38,00. A expectativa agora é de que as cotações cheguem em até R$ 40,00 em momentos pós colheita no segundo semestre e viabilize a venda do restante da produção.
Já para a próxima safra de soja 2020/21, Barzotto conta que os produtores estão sendo desafiados em seu planejamento, já que os insumos estão com preços altos devido a valorização do dólar ante ao real. A recomendação da entidade é que os produtores fiquem atentos ao histórico de preços para avançar nas compras e estarem prontos para o plantio da nova safra em outubro.
Confira a entrevista completa com o presidente da Aprosoja GO no vídeo.